Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capítulo 115

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Capítulo 115

Mariana Neves seguiu Célio até que ele estaciónou seu carro perto de uma empresa.

Era a confecção da família Neves.

A chefe era Isabella.

Ela não estava enganada, Célio realmente veio ver aquela garota do interior!

A deixou plantada na sala de reuniões por duas horas sem dar notícias, mas estava todo atencioso

com aquela garota do interior.

que ela tinha de tão especial?

Será que no mundo dele, cansado de conviver com herdeiras certinhas, de vez em quando ele queria

experimentar algo diferente?

Célio saiu do carro, vestindo uma camisa branca, com sua aparência atraente ofuscando o ambiente

ao seu redor, que parecia perder a cor.

Ele era sempre assim, sempre chamando muita atenção, capturando facilmente todos os olhares ao

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redor.

“Isabella.”

“Esperou muito?”

Isabella mal chegou perto dele e já foi envolvida num abraço caloroso e dominador. “Estava com

saudades.

Finalmente abraçando a garota que não saía dos seus pensamentos, o sorriso involuntário de Célio

apareceu em seu rosto,”Não, acabei de chegar.”

“Aqui é um lugar público, pode se comportar?”

Se fosse um abraço no carro, ela até aceitaria, mas ali, na calçada, e se alguém os visse…

“Não dá, se eu não te abraçar agora, depois vou sentir mais saudades.”

Célio olhava o rosto delicado dela, e sua expressão usualmente séria era adornada com um afeto e

ternura que poucos tinham o privilégio de ver,”O trabalho na empresa está pesado?”

“Tranquilo.”

“Sentiu minha falta?”

“Tão desocupada e nem pensou em mim?”

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Capítulo 115

“Sem coração!”Célio a apertou mais forte,”Te castigo com mais um minuto de abraço, sem reclamar.’

“De repente, por que ela sentia que ele estava sendo um pouco infantil?

“Sempre que você vai para empresa, é como se desaparecesse. Se eu não te procurar, você nem

pensa em mim!”Célio falava com um tom manhoso.

Isabella, ouvindo isso, realmente não sabia o que fazer,”Tem muitas pequenas coisas para resolver.’

“Então, mais tarde, vai pensar em mim?”

“Vai ou não?”

“Célio.”Isabella ia pedir para ele se acalmar, mas ele já estava segurando seu rosto gentilmente, como

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se estivesse olhando para um tesouro precioso, com um olhar cheio de amor profundo, como as

estrelas brilhantes no céu noturno.

“Não posso evitar, seu rosto é tão macio.’

“E o nosso lanche da tarde?”Isabella se lembrou que ainda tinha coisas para fazer e não poderia ficar

por muito tempo.

Célio passou um tempo brincando com o rosto dela antes de finalmente tirar os lanches. Isabella viu

as várias sacolas em suas mãos e não as pegou,”É muito, não consigo comer tudo.”

“Escolha o que você mais gosta.

Célio, segurando as coisas com uma mão e com a outra ainda resistia em soltá-la, acariciava seu

cabelo e perguntou baixinho,”Não vai me convidar

para subir?”

“Tenho trabalho a fazer.”

“Então, mais tarde, vai pensar em mim?”

“Vai sentir-saudades?”

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