Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Chapter 689

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Capítulo 689

“Qual foi o motivo? Hein?” – Célio a abraçava o tempo todo, olhando em seus olhos: “Está preocupada

comigo? Quer descontar sua raiva em alguém? Tudo bem, eu posso amarrar alguém na sua frente e

você pode extravasar, mas não pode fazer como fez antes…”

Isabella achou que ele estava tagarelando demais, então, abraçou seu pescoço e o interrompeu com

um beijo apaixonado.

Célio ficou atordoado, sendo beijado por ela, demorou um tempo para ouvi-la dizer: “Você tem

tendências violentas.”

Célio: “?”

Dar um tapa na bunda é considerado tendência violenta?

“Da próxima vez que você me bater, não espere receber benefícios.”

Isabella nunca foi golpeada fisicamente na vida, especialmente na frente de tantas pessoas, sentiu-se

profundamente envergonhada.

“Estou preocupado com você.” – Célio olhou em seus olhos e imediatamente seu coração amoleceu:

“Está doendo?”

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“Está doendo demais.”

“Deixa eu ver.” – Célio a levou para o carro e começou a levantar sua saia.

“O que você está fazendo?!”

“Só quero ver se está vermelho.”

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Vicente terminou seus afazeres e estava prestes a entrar no carro quando viu que o Sr Célio estava

prestes a levantar a saia da Sra. Isabella…

Essa reviravolta era algo que ele, como assistente, deveria ver?

Célio viu ele chegando e um olhar de desagrado passou por seus olhos: “Você chegou

em boa hora.”

“Eu, eu já estava indo…” – Vicente estava prestes a se virar.

“Vicente, me leve de volta para a faculdade.”

“Ah? Isso…” – Vicente olhou para Isabella, depois para Célio, será que o casal estava brigando?

“Eu fui precipitado antes, não queria te bater de propósito, você não leva sua segurança a sério…” –

Célio segurou seu rosto suavemente tentando agradá-la: “Quer bater de volta?”

Isabella não disse nada, parecendo propositalmente ignorá-lo.

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“Vicente, pare em uma frutaria na beira da estrada, compre uma jaca para mim.”

“Ah?” – Vicente ficou confuso, Sr. Célio estava planejando se redimir com jaca?

“Jacá está bom?” – Célio ainda perguntava à garota à sua frente: “Ou prefere cacto?”

Isabella, sem conseguir se segurar, deixou um pequeno sorriso escapar.

“Finalmente sorriu.” – Célio também relaxou e sorriu: “O que mais me assusta é você zangada.”

No mundo todo, só essa garota tinha coragem de lhe mostrar um semblante fechado…

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“Quem te disse para levantar a mão?”

“Foi a mão que agiu por conta própria, não tem nada a ver comigo.”

“Da próxima vez, vou controlá-la melhor, não vou te bater de novo.”

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“E além do mais, não foi um tapa. Da próxima vez, não faça algo tão perigoso, tá?” – Célio ainda

tentava acalmá-la: “Quando vi você se mover para trás dele, fiquei realmente com medo de algo

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acontecer com você.”

Vicente: Quando eu estava sendo apontado por tantas armas, também não vi Sr. Célio se,

preocupando comigo…

“Na verdade…” – Célio hesitou por um momento, observando a expressão dela com cuidado, e

perguntou cautelosamente: “Foi a primeira vez, esse castigo pode ser retirado?”

Isabella havia dito que se ele batesse nela, ele não teria mais nada doce…

Isabella percebeu e curvou os lábios: “Depende do seu comportamento.”

“Que tipo de comportamento você considera satisfatório? Não posso te bater, então e preciso beijar e

acariciar?”

Inesperadamente, Célio começou a agir de novo, e Isabella ergueu uma sobrancelha. “Tente se mexer

de novo e vai ver.”

Imediatamente, Célio se acalmou.

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