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Capítulo 371
Daniel lançou um olhar para ela com olhos assustadores, um frio glacial parecia desejar congelá–la, e
com os dentes cerrados disse: “Aprendeu a jejuar, hein? Você é muito esperta.”
Era uma ironia, sua aura era de um frio afiado, que a deixava intimidada.
Olivia tentava aguentar a ira dele, com as sobrancelhas franzidas, defendendo seu direito: “Me deixe ir
embora, você não pode me prender aqui para sempre.”
Ela precisava voltar para casa, ela sentia falta das crianças, e certamente elas sentiam sua falta
também.
“Por que não posso? Você não queria parar de comer? Então, de agora em diante, você não comerá
mais.” Ao terminar de falar, ele a segurou pelo pescoço e a levou para fora do quarto principal,
atravessou o salão da Villa Serenidade e chegou ao quintal.
Havia uma pequena casa no quintal, e a governanta, ao vê–lo se aproximando, imediatamente abriu a
porta da casa.
Daniel, a empurrando e jogando para dentro, disse furioso: “De agora em diante, você vai ficar aqui, e
sem minha autorização, você não come!”
Após dizer essas palavras, ele virando–se, deixou a casa e voltou para o salão principal da mansão.
Ordenou a Fábio: “Tranque o portão do quintal! Se alguém a deixar entrar ou alimentá–la escondido,
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtserá drasticamente punido!”
Fábio, que estava visivelmente nervoso, respondeu: “Sim…”
Enquanto respondia, ele fechava o portão dos fundos.
Olivia, ainda confusa por ter sido levada para aquela casa, friccionou o pescoço que doía devido à
pressão dos dedos dele e, recuperando a consciência, percebeu que no salão da casa havia muitos
potes e garrafas, e que pinturas antigas e amareladas estavam penduradas nas paredes.
No meio dos potes e garrafas, havia porcelanas azuis e brancas com marcas históricas.
As pinturas antigas eram, na sua maioria, de paisagens, bambus e camarões.
Ela rapidamente notou que tudo ali era muito antigo.
Olhando ao redor, percebeu que as paredes estavam cheias de pinturas e que havia muitos potes,
garrafas e alguns pendentes sobre a mesa que estava no meio do cômodo.
Era um quarto cheio de antiguidades, quanto poderia valer?
Olivia, cheia de curiosidade, ficou observando as pinturas nas paredes e examinou os potes um por
um, garrafas e pendentes.
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Capítulo 371
Até que viu um pequeno pingente no formato de anel.
Ele era muito pequeno, com aproximadamente um centímetro de raio.
Mas aquele pingente parecia bem familiar para Olivia, como se ela já o tivesse visto em algum lugar.
Ela o observou mais de perto.
Repentinamente, ela acabou lembrando de onde conhecia aquele pingente.
Foi no dia em ela tinha levado as crianças para passear no shopping e Inês encontrou um pingente de
anel em uma loja de brinquedos, que a agradou muito e, no final, ela acabou comprando o pingente de
brinquedo por cem reais.
Aquele pingente era precisamente igual ao brinquedo que Inês havia gostado.
Daniel, sem sombra de dúvida, guardava antiguidades ali, e o pingente com o qual Inês brincava
possivelmente era apenas uma réplica feita com base no modelo antigo.
Era uma imitação.
Nos dias de hoje, qualquer coisa poderia ser usada como molde para criar cópias de brinquedo.
Não era uma surpresa.
Depois de observar todos os objetos expostos, Olivia começou a abrir os armários para dar uma
olhada.
Follow on Novᴇl-Onlinᴇ.cᴏmDentro deles também havia uma coleção de antiguidades.
Não é nenhuma surpresa que, cinco anos atrás, o presente que ele a havia dado de forma
descompromissada era um pingente de esmeralda com uma longa história.
E ele deu aquele pingente para ela sem pestanejar.
Ele não tinha somente aquele pingente, mas também muitas outras peças históricas, como pinturas,
porcelanas, jade e bronze…
Após observar as antiguidades por um momento, Olívia notou que a porta da casa não estava
trancada. Ela saiu, pensando em voltar para o salão principal da mansão, mas quando tentou abrir a
porta dos fundos, notou que estava trancada.
Foi então que ela conseguiu entender: Daniel queria mantê–la trancada no quintal?
Sentindo–se frustrada, suas sobrancelhas se contraíram, e ela voltou para dentro da casa.
Foi quando se deu conta de que não havia nenhuma cama ou cobertores ali, apenas algumas mesas
e cadeiras e, todas aquelas antiguidades frias.
Já estava escuro.
Será que ela teria que passar a noite ali?