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Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 10
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Capitulo 10

Eu lutava desesperadamente, gritando por socorro, quase engolida pela angustia.

“Chega!” - Por fim, Adonis deu um chute em Belmiro, o afastando.

Eu sabia que ele detestava que mexessemo que era dele.

Ele nao se importava comigo, mas como ja tinhatocado,considerava sua propriedade mais barata.

Cai desajeitadamente no chao, encolhendoe segurando as roupas contra o corpo.

Adonis, como se tivesse perdido o interesse, olhou para mimindiferenca, sua voz soava fria: “Sumam

daqui!”

Belmiro e os outros perceberam o clima; vendo Adonis irritado, um por um, foram se levantando e saindo.

No quarto, restamos apenas eu e ele.

Ele se levantou,chutourepulsa: “Ouvi dizer que vocé foi encontrar o Alceu hoje? Foi tao facil assim?

Estava se oferecendo para ele?”

Alceu era um colega da faculdade, quepaquerava ha anos, um cara de boa indole.

Naquele dia, fui visitar Alceu porque ele estava de partida para estudar fora do pais.

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Ele disse que conseguiu uma vaga para mim no programa de intercame pediu para eu pensar bem, dar uma

resposta quando estivesse pronta, mesmo que eu nao tivesse interesse nele. Disse que admirava o meu talento

e que esperaria por mim la fora.

Fiquei tentada, confesso.

Adonis ndoamava, eu sabia que ele ndo se casaria comigo.

Disse que pensariacarinho, porque ainda nutria a fantasia de que, depois de tantos anos de dedicagao,

pudesse existir um pingo de afeto da parte de Adonis.

Mas o quedesesperou de verdade efez decidir ir embora foi aquela noite.

“Luna, ele te tocou?” - Naquela noite, Adonis, embriagado, parecia enlouquecido.

“Estou falandovocé!” - Ele chutou a mesa de centro furiosamente, olhando para mimraiva.

Eu estava apavorada, chorando, e balancei a cabeca em negagéo.

“Estou lhe avisando, Luna, nao quero que vocé o veja novamente, entendeu?” - Ele agarrou meu cabelo,

ameagandoa nao ver nenhum outro homem além dele.

Concordeimedo, mas ele ndodeixou em paz.

Eleolhourepugnancia,os olhos cheios de édio.

“Adonis... ndo fui eu quem disse a sua mae que... que eu queriacasarvocé, foi ela quem falou do nosso

acordo,pediu” - Ao ver a expressao de seus olhos, comecei a sentir medo.

Eu estava tentando desesperadamenteexplicar.

Minha camisa estava desabotoada por causa de Belmiro, caindo sobre meus ombros.

Eu estava completamente encharcado naquele momento, provavelmente parecendo excepcionalmente sujo e

barato.

Ele parecia irritado, pegou uma garrafa da mesa e a derramou sobre minha cabega: “Vocé esta suja, va tomar

um banho.”

Fechei os olhosmedo, deixando que elehumilhasse.

Convencide que eu devia isso a ele.

Aquela noite era para acertar as contas.

Amanha, eucandidataria a uma chance de estudar no exterior.

Eu tinha que ir embora.

Pensei que, depois de suficiente humilhagao, eledeixaria em paz, mas ele parecia possuido, agarrando meu

queixo ebeijando.

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Eu pensei que eleacharia suja.

Toda vez que eledesprezava, nao parava deatormentar.

Eletocou no camarote da boate... sem se importar nem um poucoo que eu sentia.

“Adonis, por favor, vamos para casa, esta bem?”

Eu continuava implorando, mas nao adiantava.

Quando o gargom chegou, eu estava enrolada em seus bragos, tomada por um panico extremo.

Naquele momento, tambémsenti sujo, barato e desprezivel.

“Va embora!” - Adonis gritou, chde raiva.

O gargom fechou a portamedo..

Mas nuncaesquecerei do olhar que o gargomdeu, como se estivesse olhando para uma prostituta

barata.

“Adonis!” - eu gritei e dei um tapa em Adonis: “Por que vocé faz isso comigo! O que eu fiz de errado!”

“0 que vocé fez de errado? Morgana ainda esta no hospital,diz o que vocé fez! Por que vocé simplesmente

ndo morre, Luna!” - Ele agarrou meu queixo violentamente, exigindo uma resposta.