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Nao sei se é sé impressao minha, mas ultimamente sempre sinto como se houvesse olhosvigiando pelas
costas.
Porém, ao olhar para tras, nao havia nada.
Quando eu estava entrando no carro, o assistente do Adonis cochichou algo em seu ouvido. “Todos os dados
sobre a Lana.”
Eu sabia que Adonis estavainvestigando.
Ele suspeitava que eu fosse a Luna, mas era apenas uma suspeita.
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Esse homem é muito arrogante. Ele ndo admitiria que Luna foi morta por sua culpa, entdo esta procurando
alguém parecidoela para manter a sua presenga.
“O comportamento da Lana sempre foi muito submisso, mas de repente ela ficou mais assertiva. Seré que é
porque ela casoua Familia Macedo e agora tem um respaldo?”, disse o assistente em voz baixa.
Adonis n&o disse nada e manteve os olhos em mim enquanto eu saia.
“Motorista, va para o Hospital Labirinto.”
Eu havia combinado de encontrarMafalda na entrada do hospital.
Quando cheguei, Mafalda ja estavaesperando.
“Desculpe,atrasei por causa de uns contratempos”, eu disseum sorriso de desculpas.
“Vocé ainda nao estd conseguindo imitar muito bem, a Luna nunca seria tao formal comigo”, disse Mafalda com
frieza, virando-se paralevar para o setor de internagdo. “Ela diria, ‘Estou atrasada, te devo uma feijoada’.”
“Estou atrasada, te devo uma feijoada”, dissemos eu e Mafalda ao mesmo tempo.
Mafalda ficou surpresa por um instante, olhando para mim, a visdo complexa.
Eu sorri e nao disse mais nada.
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“Mesmo que vocé imite bem, sé estara parecendoisso,”, advertiu Mafalda, conduzindoadiante.
Eu n&o sabia qual era a intencdo de Morgana aover, mas essa mulher certamente nao pretendia nada bom.
A Gltima vez que a vi no hospital foi quando elaacusou falsamente de empurra-la escada abaixo.
“Vocé queria falar comigo?”, pergunteivoz firme.
Mafalda acenoua cabega. “Vou sair, vocés conversam.”
Ela estava tentandoincriminar?
O que Lana realmente queria fazer?imitar?