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Capitulo 15
Nao sei por quanto tempo se passou, mas o siléndominou do lado de fora da porta. Pensei que todos
tivessem ido embora, mas de repente Adonis entrou bruscamente, abrindo a portaforga.
Assustada, euapoiei para recuar.
Adonis soltou uma risada irénica: “Minha mae ja se foi, quero ver quem vai te proteger agora.”
“Adonis... por favor,deixe em paz, eu te imploro.”
Ele era forte earrastou pelo colarinho até o banheiro.
“Lave essa sujeira!“, ordenou furioso, provavelmente pensando no quanto eu havia sido desrespeitada pelos
bébados na noite anterior.
A agua fria chocou meu corpo e, por um instante, senti como se nao conseguisse respirar.
Aindafebre, ele insistiu embanharagua gelada.
Atordoada, cai no chao sem saber como reagir.
Meu corpo tremia incontrolavelmente.
“Morgana acordou, e hoje vocé vai se ajoelhar e pedir desculpas a ela!” - Adonis,desgosto, atirou o
chuveiro contra mim, exigindo que eudesculpasseMorgana.
“Eu nao vou...” - De algum lugar, reuni forgas e, teimosamente, recusei: “Eu nao fiz nada de errado...”
“Luna!” - Adonis parecia ter atingido o auge da raiva, como se achasse que eu estava além da salvagao.
“Ja solicitei um lugar para estudar no exterior, em dois meses estarei partindo. Por favor,deixe ir...” - Eu o
encarei desafiadoramente, sem um pingo do amor que ja senti.
Eu o odiava.
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“Foi aquele Alceu que conseguiu essa vaga para vocé? Ha, Luna, quantas vezes vocé dormiuele para que
ele fizesse isso por vocé?” - Adonis apertou meu queixo, forcandoa olha-lo.
Olhava aqueles olhos furiososdesespero.
“Sim... nds ficamos juntos,apaixonei por ele e nunca mais... vou te incomodar.”
Mantive meu olhar firme, recusandoa ceder.
“Que 6timo!” - Adonis agarrou meu cabelo epressionou contra o chao: “Parece que vocé nasceu para ser
assim, insatisfeita. E isso, nao?”
Ele era forte, e cada toque parecia uma descarga de raiva.
Eu ndo compreendia a loucura dele.
Ele claramente ndoamava, mas as vezesfazia pensar que sua loucura era por ciimes...
Que absurdo.
“Luna, vocé vai pagar por seus pecados pelo resto da vida” - Ele se comportava como uma fera insaciavel, como
se quisessedespedacar.
Eu gritava e implorava por misericérdia.
Mas era indtil.
Ele penetrou profundamente edevastou repetidas vezes, tornandoincapaz demover. Elebeijou
ferozmente, mas eu sabia que ndo era amor.
No fim, minha garganta estava em frangalhos, e o sabor metélico do sangue enchia minha boca.
Aos poucos, parei de gritar, parei de lutar.
Pensei que estava pagando minha dividaa Familia Tavares.
“O que eu preciso fazer... para que vocédeixe em paz?”
Depois de mais de uma hora, adormeci no chao, perguntando a ele como eu poderia ser libertado.
“Va se desculparMorgana” - Ele exigiu persistentemente um pedido de desculpas.
“Certo..."~ Concordei.
A verdade n&@o importava mais.
“A familia Tavares o apoiou durante anos, pagou as dividas de sua familia. Quando vocé quitar sua divida
comigo, eu o deixarei ir“. Adonis tomou um banho e saiu do banheiro enrolado em uma toalha.
Entendi a mensagem: ele queria que eu fosse sua amante até que ele pagasse a divida.
“Eu pagarei o dinheiro...” - Mas eu tinha que sair dali.
Eu trabalharia duro para pagar a divida, mas nao seria sua amante nem dormiriaele...
Hospital Labirinto.
Naquela tarde, as quatro horas, Adonislevou ao hospital.
anestesiada.
“Adonis”, Morgana sorriu para ele, palida.
Aover, sua expressao mudou: “Adonis... por que ela esta aqui?”
Os herdeiros que a acompanhavam comegaram a protestar.
“Mande ela embora, ela empurrou a Sra. Morgana escada abaixo e ainda tem a cara de pau de aparecer aqui?”
“Que cara vocé tem?” - Uma das mogas ricasempurrou.
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Eu tropecei e cai no chéo.
A dor da ferida em meu pé pllsava.
Adonis franziu a testa: “Chega.”
A ricaca olhou para Adonis: “Sé isso depois de ferir Morgana? Vamos chamar a policia, ela tem que ser presa!”
“Cecilia, esta tudo bem, nao precisa se preocupar comigo, nao € para tanto...” - Morgana comegou a falar com
suavidade.
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“Morgana, vocé é boa demais!” - A moga rica disseraiva evidente.
Adonis estava palido elangou um olhar: “Ela vpedir desculpas.”
“Ah, e desde quando as desculpas servem para alguma coisa?” - A garota rica zombouum sorriso irénico.
“Pedir desculpas, hein?” - Mateus e os outros filhos da puta comegaram a zombar: “E assim que vocé pede
desculpas? Vocé nao deveria estar de joelhos?”
Morgana riu, tentando neutralizar a situagdo: “Vamos, pareisso.”
“Sra. Morgana,esse tipo de mulher venenosa, é assim que vocé tem que lidar.”
Eu, anestesiada,apoiei na parede paralevantar, segurando as floresforga em meus bragos.
“Vocé nao ouviu? Ajoelhe-se, pega desculpas!” - Adonis ordenou que euajoelhasse.
Eurecusei.
Abaixei a cabega teimosamente, sem dizer uma palavra.
“Eu disse para vocé se ajoelhar!” - Adonis se enfureceu, avangando earrastando para a beira da cama de
Morgana.
Morgana observava a cena como se fosse um espetéaculo: “Adonis, ndo seja tao bruto, Luna ainda é muito
jovem.”