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Capitulo 2
Segui atras de Adonis, entrando na delegacia de homicidios.
“Sr. Tavares, sé para confirmar” - O policial levou Adonis para reconhecer alguns objetos encontrados na cena do
crime: roupas, celular, bolsa, eram todos meus.
Adonis estava palido, e demorou um pouco antes de falar: “Onde ela esta?”
“Sinto muito, Sr. Tavares, as investigacoes iniciais indicam que ela provavelmente foi assassinada, mas o corpo
ainda nao foi encontrado.”
“Ent&o vocé nao precisa procurar mais, ndo gaste recursosela, ela ndo esta em apuros” - Adonis fez uma
careta: “Ela fez tudo isso de propdsito, deixou as coisas |& para criar um mistério, parafazer sentir culpado e
ceder.”
Adonis nao acreditava que eu estava morto.
Para ele, eu era apenas alguém que era incansavel em atingir seus objetivos, uma vila que ele desejava que
tivesse realmente morrido.
“Sr. Tavares, tem certeza?” - O policial olhou confuso para Adonis.
“Certeza” - Adonis assentiu, falando muito seriamente: “Desculpe o incémodo, vou resolver isso. Em trés dias,
eu a encontrarei.”
Os olhos de Adonis estavam escuros, claramente irritados.
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Eu o conhecia muito bem; ele estava furiosoo escandalo que eu havia causado.
De repente, senti vontade de rir, mas, ao lado de Adonis, isso nao safa.
Eu estava morto, e ele estava atrasando a investigagéo policial.
Exatamente como no dia em que morri, quando o Ultimo pedido de ajuda foi feito a ele, e ele disseraiva:
“Luna, chega, por que vocé nao morre?”
Desesperada, deixei cair o celular, fui nocauteada pelo assassino, levada embora, morta.
“Mafalda Cruz, onde esta a Luna? Mande-a de volta imediatamente, nao se esconda mais” - Assim que saiu da
delegacia, Adonis, furioso, ligou para Mafalda.
Mafalda era minha Unica amiga.
Nem sequer tive a chance dedespedir dela.
“Adonis, o que deu em vocé? Eu deveria estar perguntando: onde esté a Luna, o que vocé fezela?”
“Diga a ela que estou Ihe dando a Ultima chance, ela tem até amanha para voltar para casa, caso contrario,
mesmo que ela morra Ia fora, ndoincomodarei em recolher seu corpo!” - Adonis estava desesperado.
Eu ndo conseguia entender sua pressa, respirando pesadamente.
Fiquei ali, anestesiado, rindo sarcasticamente: “N&o precisa se preocuparmeu corpo, Vvocé nao vai
encontréa-lo.”
“Adonis, a Luna desapareceu, eu ja chamei a policia, seu monstro! Se algo acontecerela, ndo vou te
perdoar!” - Mafalda gritava chorando ao telefone.
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Adonis sentiu um aperto no peito, rindoironia: “Essa € a nova tatica dela? Usar isso paraforgar a casar?
Que baixeza...”
Minha visdo estava embacgada olhando para Adonis.
Naquele momento, meu coragdo se desfez completamente.
Na semana anterior ao incidente, em uma noite de chuva torrencialraios e trovées, Adonispressionou
contra a cama,seu olhar gelado e ameagador.
“Luna, vocé esta sempreseduzindo, nao € isso que vocé quer? O que voce é, tao desesperada por um
homem?”
“Eu nao... Adonis, nés tinhamos um acordo de casamento, foi vocé quem n&o o cumpriu...”
Adonis ignorou minhas explicagoes.
Ele agarrou meu queixo ebeijou, um beijo sem amor, apenas desejo puro.
“N&o era isso que vocé queria? Pare de fingir.”
“Adonis, por favor, estou sofrendo muito...” - Eu implorei em lagrimas, mas ele nao parou.
Elecolocou abaixo dele,fez se ajoelhar, tirou minhas roupas. Agarrando meu quadril, acariciando minhas
partes intimas, ele usava a forga repetidamente, como se estivesse furioso.
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Naquele instante, tive a sensagao de que ele mal podia esperar para tirar minha vida.
Mas, louco como estava, ele ndo conseguia parar, mordendo e rasgando meus seios, esfregando meus bragos.
“Luna, vocé empurrou Morgana escada abaixo, quase a matou, e ainda ndo acertamos as contas.”
“Eu nao entreguei vocé, ja fui mais do que generoso. Chega de truques! Vocé acha que voucasarvocé?
E melhor vocé esquecer essa ideia!”
No final, minha voz falhou, ndo consegui dizer mais nada.
N&o fui eu, eu ndo a pressionei.
O sangue carmesim corria entre minhas pernas, uma dor terrivel em minha barriga, téo intensa que sufoquei:
“Adonis... estéd doendo muito, por favor, leveao hospital.”
Naquele momento, eu sabia que algo estava terrivelmente errado.
“Que azar“, murmurou Adonis, jogandode lado enquanto se levantava para se vestir,a intengdo de me
levar ao hospital.
Mas naquele exato momento, seu telefone tocou.
“Adonis! Adonis... socorro! Acho que aquele psicopata esté atrds de mim,salva!”
O rosto de Adonis escureceu e, em panico, ele agarrou suas roupas e correu para fora.
Ele estava muito preocupadoMorgana para se importaro que poderia acontecer comigo.
A dor era tanta que eu gai da cama, encolhendoem posigao fetal: “Socorro... Adonis...”
“Naodeixe... por favor...”