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Capitulo 79
Ah, isso seria 0 que chamamos de castigo divino?
Deixando de lado se o Robson era ou no o assassino, se merecia ou nao o que aconteceu, & Tom, esse
escroque, merecia ficar inconsciente.
“0 velho ja esta apressado para voltar,” - a assistente falou novamente.
Robson nao disse nada, apenas olhou para mim.
Eu estava distraida, sentindo que tudo isso era coincidéncia demais: “Vamos voltar.”
A Familia Macedo tinha perdido mais um. Agora, Homero nao tinha mais um filho inutil e infértil, s6 restava
Robson, o neto “louco e tolo”, e a crianga que eu carregava em meu ventre.
Eu ndo sabia o que isso significava para Robson, se era bom ou ruim.
Homero estava ficando velho, e a empresa da Familia Macedo ja nao podia mais aguentar turbuléncias. Tom era
um imbecil, incapaz de liderar o crescimento da empresa, mas como era o Unico filho do patriarca, tinha mantido
o Grupo Macedo em suas méaos incompetentes por todos esses anos, que por fora parecia forte, mas por dentro
ja estava fraco.
A medida que Homero envelhecia, o futuro da familia Macedo e do Grupo Macedo se tornava incerto. Sem uma
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtlideranga clara, os lobos internos comecgariam a se manifestar, prontos para lutar pelo poder.
A crianga em meu ventre ainda era pequena, e nao se sabia se ela nasceria bem, nem se Homero viveria o
suficiente para vé-la crescer e assumir os negdcios.
Parecia que os tempos de mudanga estavam chegando para a familia Macedo.
No carro, olhei para o Robson.
Fiqueipena dele.
Se ele nao fosse louco,sua inteligéncia e mente brilhante, quase insana, certamente poderia levar o Grupo
Macedo a novos patamares.
Depois de algumas horas, finalmente retornamos a Cidade Labirinto.
Naquele dia, de repente, comegou a chover. Sentada no carro, eu observava as pessoas que passavam correndo
pela janela,a visdo vagando.
Sempre tive medo de chuva, pois meus pais morreram em um acidente de carro em um dia de chuva
torrencial.
Eu temia trovoes, chuva, lugares escuros e fechados.
Sempre quis que alguémabragasse quando eu estivessemedo, queria que Adonisabragasse
quando eu estivessemedo.
Infelizmente, ele sé sabia jogar sal em minhas feridas, pisar em mim efazer sofrer.
“BOOM!” - De repente, um rcortou o céu, e o som do trovdofez ficar rigida e comegar a tremer.
O tempo estava exatamente como naquele dia em que eu tinha dezoito anos... o dia do acidente de meus pais.
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Capitulo 79
Minha respiragéao ficou dificil e meu corpo tremeu involuntariamente.
“Chegamos, senhor, senhora*, disse o assistente, abrindo a porta para que eu saisse.
Tentei parecer normal, mas a cada estrondo de trovao, meu corpo se encolhia involuntariamente.
Robson saiu do carro, vaté mim ecobriuseu casaco: “Nao tenha medo, a chuva nao vai te
molhar”.
Fiquei surpresa por um momento, olhando para o Robson segurando o guarda-chuva, minha respiracao
parou.
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Por que eledava uma sensacgao tao estranhamente familiar? Sera que ele fazia parte daquela parte da
minha memédria que eu havia perdido?
Ou eu estava desenvolvendo a sindrde Estocolmo, sentindo afeicao por alguém que poderia ter me
matado?
“Luna, ndo tenha medo”, sua voz era baixa, rouca e magnética por causa de um ferimento na garganta, o que
surpreendentementedeu uma sensacéao de estabilidade e conforto.
Sai do carro e fiquei embaixo de seu guarda-chuva.
Antes, a voz de Robsonassustava, mas agora elatranquilizava, e issodeixou em panico.
Se isso continuasse, ele faria uma lavagem cerebral em mim?
A chuva batia no guarda-chuva e eu o observei por um longo tempo.
Robson permaneceu em siléncio, apenas olhando para mimcalma.
“0 velho foi para o exterior e por enquanto ninguém vai nos incomodar ou te machucar,” - eu disse baixinho.
Eu tinha que descobrir a verdade, encontrar os cimplices de Robson.
Ele ndo disse nada, apenas segurou o guarda-chuva e minha mao, levandode volta ao quarto.